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Como deve ser feito um relato de sustentabilidade?

15/03/2022 - José Fernando Marucci - OAB/PR 24.483

Atualmente muitas organizações investem no desenvolvimento sustentável, que visa suprir as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das futuras gerações em suprir as suas próprias necessidades.

São diversas ações implementadas visando o desenvolvimento sustentável, tendo por base os diversos stakeholders que permeiam a organização.

O desenvolvimento sustentável transita pelas questões ambientais, sociais e de governança, que são o suporte necessário para que a organização implemente o desenvolvimento sustentável.

Certamente, muitas ações são implementadas e estão em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mas a organização não tem este conhecimento.

Mas, como relatar os investimentos no desenvolvimento sustentável? Como ser mais transparente com os stakeholders? Como vincular as ODS – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nos relatos de sustentabilidade?

O padrão internacional e mais aceito no mercado para o relato de sustentabilidade é a aplicação das Normas GRI – Global Reporting Initiative, que permitem que a organização relate publicamente seus impactos mais significativos, no meio ambiente e nas pessoas.

O relato de sustentabilidade é o processo de relatar, que inicia com a determinação dos temais materiais pela organização, com base em seus impactos mais significativos e resulta na publicação pela organização em um relato público, que vise reforçar a transparência da organização.

E qual o valor de um relato de sustentabilidade? Internamente na organização reforça a sua visão e estratégia, passa a mensurar a sua performance, maior controle de riscos e motiva seus colaboradores. Externamente reforça a reputação da organização, atrai capital, engaja os stakeholders e mantém o compliance com normas e regulações.

As Normas GRI são gratuitas, desenvolvidas por um processo independente, transparente e multi-stakeholders, baseia-se em expectativas de conduta empresarial responsável descritas em instrumentos intergovernamentais reconhecidos internacionalmente, podem ser usadas por qualquer organização independentemente do seu setor, porte ou localização e ainda é facultado a organização publicar ou não o seu relato de sustentabilidade.

A agenda ASG – Ambiental, Social e Governança, pode ser implementa ou acelerada, por meio de relatos de sustentabilidade, seguindo as normas GRI, que é um padrão internacional e aceito pelo mercado nacional e internacional.

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